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Restauração | Iniciada etapa de reconhecimento para Pagamento por Serviços Ambientais (PSA)

O projeto de restauração florestal com inclusão produtiva, iniciativa da Tabôa que alia a geração de renda à recuperação de áreas degradadas no sul da Bahia, inicia uma importante etapa: o reconhecimento para Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA). 

A iniciativa prevê que agricultoras e agricultores familiares tenham acesso a crédito para investir na implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs), com espécies produtivas e nativas, como estratégia de restauração de áreas degradadas. Ao acessar os recursos, as/os participantes passam a contar com acompanhamento técnico com foco no fortalecimento do manejo sustentável. 

O processo é acompanhado de forma contínua pela equipe da Tabôa, que, a cada seis meses, realiza uma avaliação para verificar se as ações previstas no Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) – elaborado em conjunto com cada agricultor/a – foram executadas conforme o acordado para o período. Quando as metas são cumpridas, aplica-se o instrumento de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), isentando o agricultor do pagamento da parcela de crédito referente àquele semestre. E foi esse processo de reconhecimento do PSA que mobilizou a equipe do projeto nas últimas semanas. 

“O PSA é um instrumento encorajador e de segurança para o agricultor, pois o custo para implantar os Sistemas Agroflorestais é elevado, além de ser uma ação de alta complexidade”, conta Felipe Humberto, gerente de Restauração e Cadeias Produtivas da Tabôa.

Após a finalização da fase inicial dos Sistemas Agroflorestais (SAFs), com plantio de banana e plantas de ciclo curto em todas as áreas, assim como o início do plantio nas áreas de APP, as visitas de acompanhamento técnico que aconteceram em outubro foram direcionadas também para o reconhecimento dos PSAs. “Elaboramos um relatório de verificação com os parâmetros acordados no PRAD, e nas visitas, o técnico verifica se o agricultor implementou o que foi combinado, e recomenda ou não a aprovação do reconhecimento do serviço ambiental prestado”, explica Laís Rossatto, coordenadora do projeto.

Nessa etapa, os técnicos passam a utilizaro caderno de campo, uma ferramenta que contribuirá para o registro das atividades produtivas e de restauração, subsidiando também as próximas etapas de reconhecimento para PSA.

“A expectativa da Tabôa é de ter um reconhecimento de 100% do PSA. Para que isso aconteça, são avaliados três pontos: a implantação do arranjo, conforme o combinado, o cronograma executivo e as recomendações técnicas”, explica Felipe.

O projeto de restauração florestal com inclusão produtiva  conta com o apoio da Fundação Arymax, Instituto humanize, Fundo Pranay e Instituto Clima e Sociedade (iCS). Até 2029, a expectativa é recuperar 30 ha no sul da Bahia, incluindo um total de 4,5ha de APP. 




Foto: Acervo Tabôa | Florisval Neto

    

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