O Litoral Sul da Bahia é uma região de Mata Atlântica que abriga uma das mais ricas biodiversidades do planeta, com grande potencial para o desenvolvimento de atividades turísticas, agrícolas, pesqueiras, de economia criativa e de economia florestal.
Na região, encontram-se cinco Unidades de Conservação Ambiental — Parque Estadual da Serra do Conduru (PESC), Área de Proteção Ambiental (APA) da Costa Itacaré–Serra Grande, APA da Lagoa Encantada e Nascentes do Rio Almada, Parque Estadual da Ponta da Tulha e o Parque Municipal da Boa Esperança. A região também conta com importantes instituições de ensino, pesquisa e extensão, como: a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), o Instituto Federal Baiano (IFBaiano), a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), a Escola Rural Dendê da Serra e a Unidade Integrada do Sul da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB).
Por outro lado, a região enfrenta um ciclo crônico de desigualdade e pobreza, fruto do processo histórico e cultural de desenvolvimento, baseado em monocultura e concentração de renda, agravados pela decadência da economia cacaueira.
As belezas naturais e a boa qualidade de vida têm atraído para a região pessoas do Brasil e do mundo que trazem novos costumes, provocam aumento dos preços das terras e do custo de vida, gerando conflitos socioculturais. O crescimento populacional na região vem provocando uma ocupação desordenada, ameaçando a manutenção da qualidade de vida e dos recursos naturais.
Quando iniciou suas atividades, em 2015, as ações da Tabôa alcançavam o distrito de Serra Grande (Uruçuca, Bahia) e comunidades do entorno do Parque Estadual da Serra do Conduru (PESC). A partir de 2017, com as ações de fortalecimento da agricultura familiar, a Tabôa amplia sua área de abrangência para mais territórios no sul da Bahia, incluindo também outras regiões e estados, a exemplo do Pará, onde atua no fortalecimento de agricultores familiares desde 2024.
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