A lista de contribuições é grande: conservação e enriquecimento da biodiversidade, proteção dos ecossistemas, fortalecimento da agricultura, promoção de segurança alimentar e nutricional das populações humanas.
Sim, as abelhas desempenham importante papel para a saúde do planeta. Isto porque prestam um serviço essencial à natureza: a polinização. Sem as abelhas e outros insetos polinizadores, muitas espécies de plantas, por exemplo, não se reproduziriam e, consequentemente, não seria possível cultivar vários alimentos que chegam à nossa mesa, como frutas, grãos, legumes.
Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura – FAO, mais de 75% das culturas que alimentam o mundo dependem de alguma forma da polinização feita por insetos, especialmente as abelhas. Visitando flor a flor, elas contribuem para melhorar a produtividade agrícola, ao mesmo tempo em que espalham sementes e promovem a manutenção de matas nativas e o aumento da biodiversidade.
Dentre as quase 20 mil espécies de abelhas que existem no mundo, estão as abelhas sem ferrão, cuja criação e manejo – atividade conhecida como meliponicultura – possui grande potencial econômico e ambiental. Essa aí da foto, por exemplo, é a Uruçu Amarela, espécie nativa que habita a Mata Atlântica e produz um mel com propriedades nutritivas e medicinais.
É por isso tudo que a Tabôa, em parceria com o IF Baiano – Campus Uruçuca e a Ceplac, está implementando o projeto Uruçu na Cabruca, disseminando a prática da meliponicultura de forma associada à agricultura familiar no sul da Bahia, gerando renda complementar para os agricultores e protegendo a biodiversidade local. As ações contam com o apoio do Instituto Humanize, Instituto Arapyaú, Ministério Público do Estado da Bahia e Funbio.