Com objetivo de fortalecer ações e projetos voltados para as juventudes de Serra Grande (Uruçuca, BA), a Tabôa promoveu, entre os dias 27 e 29 de maio, o curso de Introdução ao Dragon Dreaming. A atividade, que teve somou 20 horas, contou com a participação de mais de 25 jovens e lideranças locais, que aprenderam técnicas e metodologias para realização de sonhos por meio da elaboração de projetos criativos, colaborativos e sustentáveis.
Segundo Kamala Aymara, que facilitou o curso, a metodologia focada nos jovens propõe uma reconexão com os sonhos como ferramenta para construir futuros possíveis. “O curso desperta a consciência sobre a situação atual da humanidade e do planeta, bem como ferramentas lúdicas de criação e gestão de projetos que proporcionam crescimento pessoal aos participantes, fortalecimento comunitário e serviço ao planeta Terra”, explica.
No decorrer do curso, alguns grupos se formaram e planejaram projetos de sonhos que poderiam ser executados nos próximos três meses. Mariana Sabrine, estudante do ensino médio, conta que os grupos foram dinâmicos e fluidos: “Eu aprendi muita coisa escrevendo o projeto dos nossos sonhos, e, graças ao Dragon Dreaming, eu pude me inserir em um projeto de audiovisual que vamos executar na escola”.
A atividade é um desdobramento da pesquisa Juventudes de Serra Grande, realizada no âmbito do Programa de Desenvolvimento Territorial de Serra Grande e entorno, da Tabôa. “O curso surgiu como uma proposta de continuidade do trabalho de escuta dos jovens. Como a metodologia do Dragon Dreaming carrega em sua essência o desenvolvimento humano, a arte e a cooperação como parte do processo, entendemos que esse encontro seria muito rico para os jovens”, conta Aranda Santana, coordenadora do programa de juventudes da Tabôa.
Quatro sonhos se transformaram em projetos e ações nas áreas do audiovisual, arte, lazer e cultura, e, ao fim do curso, os grupos se organizaram para decidir a melhor forma de realizá-los. “O mais importante para mim foi perceber que existem tantos sonhos parecidos e que pequenas ações podem transformar outras vidas, assim como me transformou”, conta Leilane Moreira, jovem que também participou das atividades.
Fotos: Acervo Tabôa/ Florisval Neto
Fotos: Acervo Tabôa/ Florisval Neto