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As ações acontecem desde a semana passada, quando, pela primeira vez, foram realizadas atividades como parte desta mobilização na sede do município de Uruçuca. No sábado (19), o evento de culminância ocupou a praça Gilberto Moura, atraindo dezenas de mulheres e confirmando a importância de ampliar a rede e fortalecer a agenda.
“Agosto é o mês de sensibilização no combate à violência contra a mulher e a Tabôa, enquanto apoiadora da causa, fomentou entre os dias dias 17 e 19, na sede do município, diversas atividades gratuitas, e esta semana, o Agosto Lilás 2023 chega à Serra Grande. Toda a comunidade está convidada para estar conosco fortalecendo esta causa e debatendo este tema”, convida Karine Araújo, coordenadora do Programa de Desenvolvimento Territorial da Tabôa.
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Sobre o Agosto Lilás
A cada dia, 50 mil mulheres sofreram algum tipo de violência em 2022. Este e outros dados divulgados na quarta edição da pesquisa “Visível e Invisível” - realizada pelo Instituto Datafolha, a pedido do Fórum Brasileiro de Segurança Pública - são um alerta de que, apesar dos avanços conquistados nas últimas décadas, ainda há muito a se fazer para assegurar o direito de toda mulher viver livre de violência.
O mês lembra a aprovação, há 17 anos, da Lei Maria da Penha (11.340/06), por meio da qual a violência doméstica contra a mulher é tipificada como crime e são apontadas formas de evitar, enfrentar e punir a agressão. “A Tabôa trabalha de forma transversal com a pauta da equidade de gênero, em especial com mulheres, seja no fortalecimento do empreendedorismo feminino, no apoio a projetos liderados por mulheres e para mulheres, com formações e capacitações. Um exemplo foi a formação de Promotoras Legais Populares (PLPs) que aconteceu em 2022 e a realização do Agosto Lilás que acontece desde 2018”, conta Karine.
A programação de 2023 foi construída conjuntamente com as PLPs, que são egressas da formação realizada pela Tabôa, em 2022, com metodologia e parceria técnica da Themis – Gênero, Justiça e Direitos Humanos, organização que desenvolveu e dissemina a tecnologia social. As Promotoras Legais Populares são mulheres que, voluntariamente, escutam, orientam, dão conselhos e auxiliam outras mulheres no acesso à justiça e aos serviços que devem ser procurados quando sofrem algum tipo de violação de seus direitos. Esta é a primeira turma do interior da Bahia.