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A roda de diálogo promoveu trocas entre quem vivencia os festejos há décadas e quem busca para somar atualmente com a permanência das tradições. “Já tem 25 anos que atuo na quadrilha na comunidade. Quero que a cultura seja ampliada e que a comunidade a abrace”, contou seu Lito, agente cultural e mestre da quadrilha junina Arraial de Serra de Seu Lito. Ele foi um dos facilitadores da prosa, compartilhando a sua história e as motivações que mantém vivo um dos símbolos juninos na comunidade.
Joselita Machado, diretora da Associação de Moradores do Bairro Novo (Asmoban) e coordenadora da Feira Comunitária Saberes e Sabores, também facilitou a roda de diálogo e expressou a sua preocupação com a união da comunidade para a manutenção das tradições. “Cultura é vida. O povo que não tem cultura está entregue à própria sorte. A festa junina é muito importante no sentido de socializar essa relação que é tão importante para o ser humano”, contou Dona Jô, enquanto lembrava das brincadeiras e da fartura da época de São João quando ainda criança.
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Em Serra Grande, as celebrações juninas se desdobram até o dia 29 de junho, quando se celebra o dia dedicado a São Pedro, padroeiro do local. Os festejos também remetem a Pedro Gomes, figura histórica na formação do território.
A Prosa Comunitária é uma iniciativa da Tabôa e busca debater temas de interesse da comunidade para promover o diálogo e o fortalecimento comunitário.
Fotos Acervo Tabôa | Florisval Neto